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19 de março de 2018Quem trabalha na área sabe que o conceito de Sustentabilidade nem sempre existiu na Construção Civil, mas vem crescendo com o passar dos anos e, hoje, a prática está presente na maior parte dos projetos – inclusive sendo exigido pelos clientes.
Mas, o que tem causado essa mudança no mercado?
Preparamos um breve histórico em cinco tópicos para que você entenda melhor:
1. Até os anos 70, não havia preocupação com o meio ambiente quando se pensava na concepção e construção de edifícios. Isso porque os recursos naturais eram vistos como infinitos. Mas em 1972, aconteceu a Conferência de Estocolmo, a primeira grande reunião multinacional para discutir a sustentabilidade. O objetivo era alertar a sociedade para os cuidados com os recursos naturais.
2. Um ano depois, em outubro de 1973, estourou a Crise do Petróleo, e essa visão de que os recursos naturais eram infinitos, de fato, caiu por terra. O custo da produção de energia aumentou nas regiões onde ela era produzida por meio da queima de petróleo e, como consequência, a busca dos engenheiros passou a ser pela diminuição do consumo.
3. Com a redução dos sistemas de ventilação e iluminação nos edifícios na década de 80, a população começou a apresentar patologias. Então, a Organização Mundial de Saúde fez um estudo e identificou a Síndrome do Edifício Doente (Bulding Sick Syndrome). Na época, chegou-se à conclusão de que o principal serviço dos edifícios (abrigar o ser humano e suas atividades) não poderia ser prejudicado pelo objetivo de reduzir o consumo. Nesta década, a eficiência energética passou a andar lado a lado com a qualidade do ambiente interior.
4. Apenas em 1987, o primeiro conceito de sustentabilidade foi definido pela Organização das Nações Unidas (ONU) e a discussão sobre o tema começou a ganhar destaque. Surgiu então o primeiro sistema de certificação ambiental de edifícios: o Building Research Establishment Environmental Assessment Method (BREEAM), desenvolvido pelo Building Research Establishment (BRE). Ele descreve requisitos técnicos relacionados a várias áreas de impactos ambientais, um edifício poderia ser certificado mesmo sem possuir o desempenho mínimo em uma das áreas.
5. Mais de 10 anos depois, foi criado nos EUA um novo sistema de certificação ambiental de edifícios: o Leadership in Energy and Environmental Design (LEED). Ele se tornou o selo de maior reconhecimento e aplicação a nível mundial tendo seus pré-requisitos para a construção obrigatórios, ou seja, exigem que a habitação possua um desempenho mínimo e equilibrado nas várias áreas de impacto ambiental para que conquistem a certificação.
É claro que a discussão e as mudanças no conceito de sustentabilidade, principalmente na Construção Civil, não param por aí. A busca pela autossuficiência, seja na questão energética, no consumo de água ou na gestão dos resíduos continua e, por isso, profissionais da área devem ficar atentos às possibilidades que o mercado oferece em projetos e materiais.
Optar por telhados verdes e iluminação natural, reutilizar a água e prever espaços para os entulhos dos canteiros de obra são apenas os primeiros passos para uma construção sustentável.
Materiais que não utilizam água em seu processo de fabricação, não geram resíduos, ou oferecem isolamento térmico – poupando o consumo de energia elétrica no futuro, também devem ser considerados no momento de pensar um projeto.
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